Segundo período de Arquitetura e Urbanismo - Unileste 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Thalles Henrique Brandão Barcelos


Quézia Mendes Gomes

Quézia tem 1,80m de altura, mora nos EUA junto com seus pais, três irmãos e dois cachorros. Ela é escritora de livros infantis e suas atitudes, com as pessoas do seu cotidiano, são de extrema educação e gentileza. Por causa de sua aparência em geral (alta, corcunda, magra, cega e audição atrofiada), ela tenta se alguém mais gentil e agradável de conviver.

Mesmo tentando ser diferente (não pela aparência, mas sim pelas suas ações), Quézia, sofre de alguns preconceitos por parte dos indivíduos que não a conhecem.

Ela não gosta que as pessoas fiquem olhando para ela, como se ela fosse uma aberração. Apesar dela não ter sua visão, ela consegue as sentir olhando-a. Na maioria das vezes essas sensações estão corretas, mas existem momentos em que elas não passam de meras sensações que fogem da realidade. É exatamente nessas situações em que Quézia passa a ter fobia social, ou seja, ela sente medo em se expor perante a um determinado grupo de pessoas e fica excessivamente agitada, ansiosa e estressada. Essa circunstancia tem ocorrido frequentemente com ela e a faz ficar delirando.

Nos delírios de Quézia, o sentimento de extrema angustia (devido a preção psicológica que está sofrendo) cresce em seu coração. Por ela ter uma audição parcialmente atrofiada ela fica imaginando os possíveis comentários entre as pessoas em relação a sua aparência.

Nesse instante ela mistura imaginação com realidade e começa a achar que esses indivíduos vão fazer algo de ruim com ela, como conseqüência, passa a agir de forma irracional. Seus sentimentos de raiva e ódio, em relação às supostas pessoas que estão “tramando algo”, floram dentro dela deixando-a completamente paranóica, extinguindo assim, toda sua gentileza.

Para sair desse caos, Quézia, precisa de ajuda de algum amigo ou familiar que esteja presente nesse momento. Essa pessoa (Amigo ou familiar) precisa levá-la para um ambiente mais isolado onde ela consiga se sentir segura e confortável novamente. Devido a isso, ela não gosta de andar pela sua cidade sem estar acompanhada com alguém de sua confiança.

Ao voltar para seu estado mental normal ela sente vergonha por ter agido daquela forma e tenta explicar o que aconteceu para aqueles que não conhecem o seu problema.

Quézia possui um gosto particular por crianças, pois elas são mais inocentes que os adultos, logo, não são providas de preconceitos. Elas são meigas, alegres e possuem a capacidade de transmitir sua felicidade para as pessoas. Por meio dessas características ela sente prazer em fazê-las felizes através de seus livros infantis. As crianças com quem ela convive a fazem se sentir normal, como ela sempre sonhou.






Quézia Mendes Gomes:

O mundo de Quézia

Em um lugar onde não existem preconceitos, Quézia sobrevive com a ajuda de sua árvore. Pelo fato da Quézia ser cega, a lógica seria que ela iria ter dificuldade de se locomover. Mas por ter seu háptico hipertrofiado, ela conseguiu sentir por onde passa cada raiz daquela árvore, podendo assim, se orientar normalmente. Essas raízes se espalham por toda parte do mundo e elas se movem de acordo com as necessidades de Quézia.

Existem varias raízes que saem do subsolo formando uma estrutura ao lado da árvore. Dependendo da velocidade em que o vento estiver batendo nessas raízes elas produzem som agradáveis e estimulantes.

Nesse mundo os livros são lidos por meio das ranhuras da árvore, ou seja, quando a Quézia sente a vontade de ler algum livro é só ela passar as mãos na árvore que ela vai conseguir ler e/ou criar suas histórias infantis. Ao se começar ler uma determinada história infantil, os personagens dela se materializam no mundo de Quézia. Sendo assim, ela lê suas histórias para ela e para os personagens delas.

As folhas da árvore que caem se transformam em algodão, que fica acumulado na base da árvore, formando um local apropriado para se descansar ou trabalhar. Na passagem de folha para algodão é liberado cheiros agradáveis, que se espalham por todo o mundo. Aquelas que não se transformam em algodão ficam no chão até que a Quézia ou os personagens das histórias, sintam fome. Nesse momento essas folhas se transformam nos alimentos desejados por cada um.


Maquete:






Desenhos:



















Croquis dos detalhes técnicos:







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