Segundo período de Arquitetura e Urbanismo - Unileste 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

MARLIANY BRITO - Personagem ALBA ALICE FERROS




O MUNDO DE ALBA ALICE FERROS

Certamente o mundo de Alba não é tão fácil e me surpreende como ela pôde encontrar uma saída para as dificuldades que ganhou de presente da vida. Tive o prazer de ser ela por alguns dias e venho aqui para falar dessa experiência.
No começo foi fácil porque as pessoas geralmente encaram as mudanças como uma curiosidade e, mais querem saber sobre o problema do que de fato ajudar a você a conviver com eles. Como Alba era uma garota que praticamente não saía de casa isso foi um ponto a meu favor. Pois assim minhas relações ficaram restringidas ao meu marido que, gentilmente, assumiu o papel do namorado de Alba.
Agora com propriedade digo que Alba, embora tivesse resolvido seu problema com as manchas em seu corpo, sentia muito calor, pois seu uniforme de silicone não permitia que seu corpo transpirasse, o que dava a sensação de muito calor, mesmo que, raramente, ficando exposta ao sol. Para encarar essa realidade coloquei uma jaqueta de couro e passei um dia. Dentro de casa eu não ficava com a jaqueta pois meus familiares já conheciam meu problema, mas na rua sabia que não poderia retira-la mesmo sentindo um calor estonteante, pois caso a retirasse sabia que deveria aquentar as pessoas olhando pra mim e mais: o sol queimaria a minha pele.
Alba ainda sofria com os olhos que detinham pouca visão, pois seu albinismo era do tipo oculocutâneo, que afeta todo o corpo. A estratégia foi fechar os olhos todas as vezes que saía ao sol, esse simples fato me impossibilitou de fazer coisas que pra mim eram simples, como dirigir, sair pra fazer compras. Essa experiência foi sofredora, porque nestes momentos Alba sempre dependia do namorado para ajudá-la na execução de suas atividades. Mas como tudo tem seu lado positivo Alba via nessa deficiência uma forma de aproximar-se mais de seu namorado e vice versa, sendo que isso os tornava ainda mais ligados, pois o namorado de Alba sempre queria o melhor para a namorada e para isso sabia que era preciso conhecê-la e entender bem sobre suas dificuldades.
Durante alguns momentos, Alba parava e refletia como poderia ser diferente sua realidade, pois vivia cercada de pessoas diferentes dela. Sentia-se revoltada por alguns instantes, e a raiva tomava conta. Escondia-se em seu quarto e chorava. Alba era uma garota introspectiva. Conversava apenas com a mãe sobre a vergonha que sentia de seu corpo. Ainda não tinha coragem de se abrir para o namorado e falar de seus sentimentos mais íntimos, mas sabia que não poderia fugir disso e tal pensamento lhe assustava.
Eu sabia que, no meu caso era uma coisa passageira, apenas uma experiência, mas Alba estava presa àquele corpo e tinha que conviver com aquela realidade de poucos amigos.


NOTURNO


Bem vindos a Noturno, planeta que esconde belezas que não podem ser percebidas sem antes se deixar levar pelas belezas intrínsecas do lugar. Em Noturno sempre é noite, é nesse planeta que vivem os filhos da lua: população extremamente amável, de pele clara e visão sensível.
Uma característica peculiar em Noturno é que cada habitante possui uma lua própria que o acompanha durante toda a vida, as chamadas luas-adiáforas. Cada habitante está interligado à sua lua e esta representa um papel crucial para a continuidade da vida em Noturno, pois sempre que ocorre o eclipse entre duas luas, uma nova vida é gerada. O ciclo de vida da pessoa se rege pelas fases da lua, passando por todas as fases até atingir a minguante, período em que o habitante está na velhice. A lua-adiáfora é o amigo inseparável de seu dono, está sempre ao seu lado e vela por seus sonhos.
O espírito de Noturno chama-se Qya, situada no centro do planeta, gerando luz, calor e fonte de alimentação necessários para que a população sobreviva. Qya é a lua mor de Noturno. Cada habitante recorre a Qya para se alimentar. Quando um habitante de Noturno se aproxima de Qya estabelece-se aí uma conexão, onde Qya transfere energias para a lua-adiáfora do habitante de Noturno.
Noturno é um país distante, onde cada habitante vive livre, percorrendo o imenso campo de nátunas brancas perfumadas e banhando-se ao longo de Uir. Em Noturno não existe descriminação porque todos os seres são iguais, não há disputa de bens ou terras, porque também não existem leis, nem ganância, nem inveja.

FOTO DA PERSONAGEM



FOTOS DA MAQUETE






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